Bom dia queridas, td bem?
Hoje eu separei um artigo interessante que reflete sobre a maternidade e a carreira, vejam algumas dicas para evitar frustrações na hora de tomar essa decisão delicada.
Paloma Lopes
Ficar em casa exclusivamente cuidando dos filhos e dos afazeres domésticos é coisa do passado.
Hoje, após as grandes lutas dos dois últimos séculos, as mulheres estão em pé de igualdade com o sexo oposto quando o assunto é mercado de trabalho. É certo que ainda há muito o que avançar, porém a mulher contemporânea já não se dedica mais somente à prole, ao marido e à casa. Além de todas essas funções, ela busca se realizar profissionalmente. Mas como o papel de mãe exige dedicação total e ininterrupta, como conciliar tantas obrigações? Como continuar investindo na carreira após a chegada dos herdeiros?
Quatro meses de licença-maternidade é pouco, disso nenhuma mãe discorda. Por isso, algumas mulheres decidem deixar o mercado de trabalho durante o primeiro ano de vida de seus filhos. A questão é que retomar as atividades depois de um longo período pode ser complicado, visto que a competitividade para conquistar e se manter em um bom emprego é grande. Além disso, como criar uma criança custa muito dinheiro, nem sempre a renda do parceiro é suficiente para cobrir todas as despesas da família. Não é por acaso que tantos casais optam por deixar o sonho de ter filhos para depois, quando alcançarem uma maior estabilidade financeira.
De acordo com Marilene Proença, psicóloga e presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP), quando uma mulher decide abrir mão de sua carreira profissional para se dedicar exclusivamente à maternidade, deve ter em mente que essa é sua escolha pessoal, mantendo-se consciente de que não receberá recompensas futuras do filho ou do próprio companheiro. É preciso ter muita clareza ao fazer essa opção de vida, para depois não cair na armadilha de cobrar atitudes e agradecimentos posteriores que podem desgastar as relações familiares. Senão começa aquele discurso de eu fiz tudo por você, olha o que recebo em troca, alerta.
Segundo a psicóloga, a mulher não deve se sentir culpada caso decida por retomar a rotina profissional após o término da licença-maternidade. Não faz sentido algum achar que não será boa mãe se buscar a realização profissional. As duas funções podem muito bem coexistir. É claro que uma mulher que trabalha 12 horas por dia antes de engravidar e está sempre viajando a negócios, depois de ter um filho, precisará fazer uma revisão de sua rotina, visto que tanta ausência também não seria saudável para a criança. Mas nem por isso ela precisa abdicar de sua carreira, diz.
Marilene também destaca que é de fundamental importância que a mulher que trabalha fora dedique um tempo especial ao filho quando estiver em casa. A mãe deve reservar um tempo para estar exclusivamente com a criança, brincando, interagindo, entrando em seu mundo, orienta. Para ela, a participação do pai também deve ser ativa, inclusive nos cuidados do dia-a-dia, como dar banho, trocar fralda e acordar de madrugada. A decisão de ter filhos é do casal, por isso homem e mulher devem dividir as tarefas com a criança. A mulher é que se coloca, muitas vezes, nessa posição de abdicar de tudo pela maternidade. Imagina que o homem vai ficar em casa durante um ano para cuidar do bebê! Esse é um comportamento que se espera que venha somente da mulher, mas que precisa ser revisto, avalia.
Matéria completa no site : http://delas.ig.com.br/maternidade-e-carreira-e-possivel-conciliar/n1237496370683.html
Espero que tenham gostado.
bj
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